terça-feira, 23 de setembro de 2008

Recente filme retratando Machado de Assis


O mais recente filme baseado no livro Dom Casmurro de Machado de Assis se chama Dom que foi feito em 2003.
Sinopse do Filme: Bento (Marcos Palmeira) é um homem cujos pais, apreciadores de Machado de Assis, resolveram batizá-lo com este nome em homenagem ao personagem homônimo do livro "Dom Casmurro". Tantas vezes foi justificada a razão da homenagem que Bento cresceu com a idéia fixa de que seria o próprio personagem e destinado a viver, exatamente, aquela história. Até chamava sua amiga de infância no Rio de Janeiro, Ana (Maria Fernanda Cândido), de Capitu. Seus amigos, conhecedores do seu sentimento de predestinação, lhe apelidaram de Dom. Bento e Ana separaram-se quando a família do menino mudou-se para São Paulo. Já adulto, Bento foi trabalhar como engenheiro de produção e vinha freqüentemente ao Rio. É lá que Dom reencontra a sua Capitu e dali renasce o romance da infância, só que, agora, avassalador.


Elenco:
Marcos Palmeira .... Bento
Maria Fernanda Cândido .... Ana
Bruno Garcia .... Miguel
Malu Galli .... Heloísa
Thiago Farias
Luciana Braga
Leon Góes
Walter Rosa
Nilvan Santos
Gustavo Ottoni
Ivan Gradin
Isa Shering
Cláudia Ventura
Ana Abott

terça-feira, 16 de setembro de 2008


Machado no cinema Brasileiro:

Um de seus livros que virou filme foi Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, que foi um marco do romance brasileiro. O livro inaugurou o realismo psicológico no país, rompeu com as descrições sociais e concentrou-se no caráter ambíguo de personagens nada idealizados. Machado substituiu a ordem cronológica em benefício de uma narrativa com avanços e recuos no tempo.
Outros filmes e documentarios:

Filme: Um Apólogo - Machado de Assis.
Comentário: Lúcia Miguel Pereira
Narração: Roquette Pinto
Elenco: Gracie Moema, Júlia Dias, Déa Selva, Nelma Costa, Darcy Cazarré.
Fotografia: Manuel RibeiroDireção: Humberto Mauro.

Filme: O Rio de Machado de Assis.
Produção: Norma Bengell
Filme de : Sônia Nercessian e Kika Lopes
Elenco: Paulo José, Fernanda Torres, José de Abreu, Tonico Pereira.
Realização: NB Produções e Globosat

Documentário: Alma Curiosa de Perfeição - Machado de Assis.
Produção: José Maria Ulles, Marcos Brochado e Raquel Madeira.
Narração: Lauro Moreira e Myriam Violeta.

Entre outros filmes...

100 Anos de Machado

Complexos, questionadores e ricos em ironia. Assim são os contos e romances do nosso maior escritor. Justamente por isso eles podem e devem ser trabalhados a partir do 3º ano - para permitir que as crianças conheçam textos clássicos e aprendam a apreciar a literatura de qualidade.Para homenagear o maior nome da literatura nacional no centenário de sua morte, 2008 foi chamado de Ano Nacional Machado de Assis. A idéia é aproximar ainda mais os brasileiros do pai de personagens como Bentinho, Capitu, Brás Cubas e uma infinidade de outros que fazem parte de nossa cultura. Dezenas de homenagens e eventos estão programados, como ciclos de palestras e debates em universidades de todo o país, uma exposição no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, e especiais de TV, incluindo uma minissérie na Globo. Além disso, as obras completas do autor estão sendo relançadas, assim como publicações que se propõem a estudá-lo mais a fundo. Com o escritor tão em evidência, abre-se uma boa oportunidade de apresentá-lo aos alunos - mesmo aos das séries iniciais.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Sua Vida:

Joaquim Maria Machado de Assis nasceu no Rio de Janeiro,em 21 de junho de 1839 e morreu no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908 foi um romancista, contista, poeta e teatrólogo brasileiro, considerado um dos mais importantes nomes da literatura desse país e identificado, pelo crítico Harold Bloom, como o maior escritor afro-descendente de todos os tempos.Sua vasta obra inclui também crítica literária. É considerado um dos criadores da crônica no país, além de ser importante tradutor, vertendo para o português. Foi também um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e seu primeiro presidente, também chamada de Casa de Machado de Assis.
Machado em suas obras interpela o leitor, ultrapassando a chamada quarta parede, nisso tendo sido influenciado por Manuel Antonio de Almeida, que já havia utilizado a técnica, bem como Miguel de Cervantes, e outros autores, mas nenhum deles com tanta ênfase quanto Machado.

Uma de suas obras:

Machado de Assis se destacou muito na contos e no romance.Dentro desses dois temas temos no romance uma de suas principais obras é Memórias Póstumas de Brás Cubas este livro costuma ser associado à introdução do Realismo no Brasil. É narrado em primeira pessoa pelo personagem Brás Cubas, que em tom irônico e sarcástico, descreve sua biografia e suas obras.o romance Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado originalmente como um folhetim, em 1880, em capítulos, como na Revista Brasileira. Em 1881, saiu em livro causando espanto à crítica da época, que se perguntava se o livro tratava-se de fato de um romance: a obra era extremamente ousada do ponto de vista formal, surpreendendo o público até então acostumado à tradicional fórmula romântica. É narrada pelo defunto Brás Cubas, que escreve a própria biografia a partir do túmulo (sendo, portanto, segundo o próprio, não um autor-defunto, mas o primeiro defunto-autor da história, que é caracterizado por ter morrido e depois escrito, diferente do outro que foi escritor depois morreu). Começa suas memórias com uma dedicatória que antecipa o humor negro e a ironia presente em todo o livro: Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico com saudosa lembrança estas Memórias Póstumas. Brás Cubas também expressa o humor negro quando diz que a obra foi escrita com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, no "Ao leitor".
Foi a obra brasileira que melhor ilustrou a tendência do "leitor incluso", um contraponto dialógico com o leitor, não apenas como um vocatico, mas dando ao leitor vida própria e contornos no interior do texto. O leitor é visto com possuidor de posicionamento crítico, gestos e temperamento. Estes trechos que incluem o leitor têm sempre uma natureza baseada numa reflexão, uma metalinguagem da estrutura e corrente ideológica do texto.
No conto um muito famoso dele é O Alienista para alguns especialistas, trata-se de uma novela, outros o consideram um conto. A maioria dos críticos porém, considera a obra um conto mais longo, por causa da sua estrutura narrativa.
Publicado em 1882, quando aparece incorporado ao volume Papéis Avulsos, havia sido publicado previamente em A Estação (Rio de Janeiro), de 15 de outubro de 1881 a 15 de março de 1882. É a base para o tipo de conto brasileiro que viria a seguir, assim como peça fundamental do Realismo. Para muitos, é considerado como o primeiro romance brasileiro do movimento realista. Uma frase dita por Machado de Assis: "Se você não é um homem, então, não têm palavras o suficiente para falar a respeito de outros homens..."
Neste conto observa-se nesta obsessão do alienista em experimentar - e justificar todos os seus excessos como um benefício ao futuro da ciência - uma crítica machadiana ao cientificismo predominante no século XIX.
A obra é, também, um retrato irônico e cruel do sistema de internação psiquiátrica da época, muito semelhante a um presídio.
Trata-se de um grande médico, que busca reconhecer em que consiste a loucura, mas sendo mais objetivo, tenta desvendar esse grande enigma que o rodeia.